vacina influenza (fragmentada e inativada)
CEPAS 2013 – Hemisfério Sul
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Suspensão injetável.
- Cartucho contendo uma seringa com 1 dose de 0,5mL.
- Cartucho contendo uma seringa com 1 dose de 0,25mL.
A vacina influenza (fragmentada e inativada) deve ser administrada por
VIA
INTRAMUSCULAR ou SUBCUTÂNEA PROFUNDA.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES
Esta vacina é composta por diferentes cepas do vírus Myxovirus influenzae inativados,
fragmentados e purificados. A composição e concentração de antígenos hemaglutinina (HA)
são atualizadas a cada ano, em função de dados epidemiológicos, segundo as
recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo recomendação da OMS para a temporada de 2013 do hemisfério sul, cada dose de
0,5mL da vacina contém:
Cepas de Myxovirus influenzae, propagadas em ovos embrionados de galinha, contendo
antígenos equivalentes à:
A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 – cepa derivada
usada NYMC X-179A....................................................... 15 microgramas de hemaglutinina
A/Victoria/361/2011 (H3N2) – cepa derivada usada
IVR-165............................................................................ 15 microgramas de hemaglutinina
B/Wisconsin/1/2010 – cepa análoga usada NYMC BX-
39 derivada de B/Hubei-Wujiagang/158/2009….............. 15 microgramas de hemaglutinina
Solução Tampão.............................................................. q.s.p. 0,5mL
Os componentes da solução tampão PBS a pH = 7,2 são: cloreto de sódio, cloreto de
potássio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico e água para injeção.
Cada dose de 0,5mL da vacina contém traços de neomicina, no limite máximo de 20
picogramas, de Triton-X-100 (octoxinol 9), num valor estimado de 100 microgramas e de
formaldeído, no limite máximo de 30 microgramas.
Segundo recomendação da OMS para a temporada de 2013 do hemisfério sul, cada dose de
0,25mL da vacina contém:
Cepas de Myxovirus influenzae, propagadas em ovos embrionados de galinha, contendo
antígenos equivalentes à:
A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 – cepa derivada
usada NYMC X-179A....................................................... 7,5 microgramas de hemaglutinina
A/Victoria/361/2011 (H3N2) – cepa derivada usada
IVR-165............................................................................ 7,5 microgramas de hemaglutinina
B/Wisconsin/1/2010 – cepa análoga usada NYMC BX-
39 derivada de B/Hubei-Wujiagang/158/2009….............. 7,5 microgramas de hemaglutinina
Solução Tampão.............................................................. q.s.p. 0,25mL
Os componentes da solução tampão PBS a pH = 7,2 são: cloreto de sódio, cloreto de
potássio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico e água para injeção.
Cada dose de 0,25mL da vacina contém traços de neomicina, no limite máximo de 10
picogramas, de Triton-X-100 (octoxinol 9), num valor estimado de 50 microgramas e de
formaldeído, no limite máximo de 15 microgramas.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES
Prevenção da gripe, para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade.
A vacinação é recomendada principalmente para:
- pessoas com idade igual ou superior a 50 anos;
- moradores de casas de repouso e outras instituições que abriguem pessoas de qualquer
idade portadoras de patologias crônicas;
- adultos e crianças com alterações crônicas dos sistemas cardiovascular ou pulmonar,
incluindo asma;
- adultos e crianças que tenham necessitado de seguimento médico regular ou
hospitalização durante o ano precedente devido a doenças metabólicas crônicas (incluindo
diabetes), disfunção renal, hemoglobinopatias ou imunossupressão (incluindo aquelas
causadas por medicação);
- crianças e adolescentes dos 6 meses aos 18 anos que estejam recebendo terapia
prolongada com aspirina e, portanto, estejam sob risco de desenvolver Síndrome de Reye
após um quadro gripal;
- gestantes a partir do segundo trimestre de gestação (ver seção “Uso na gravidez e
lactação”).
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
A imunidade conferida pela vacina influenza se estabelece 2 a 3 semanas após a vacinação
e apresenta duração geralmente de 6 a 12 meses. Uma vez que os títulos máximos de
anticorpos obtidos 1 a 2 meses após a imunização declinam gradativamente e devido à
característica mutante do vírus influenza, é recomendável que a vacinação seja realizada
anualmente nos meses de outono objetivando-se, assim, que os níveis máximos de
anticorpos sejam coincidentes com os meses de inverno onde a doença é mais incidente em
consequência da maior circulação viral.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
A vacina influenza é recomendada para a imunização contra a influenza, também
denominada gripe. A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo Myxovirus
influenzae, caracterizando-se por provocar um quadro febril agudo e prostrante,
frequentemente associado a sintomas sistêmicos como mialgia e cefaleia. Em algumas
situações, apresenta elevado risco de complicações como pneumonias virais e bacterianas.
A vacina influenza contém três cepas de vírus (em geral, duas do tipo A e uma do tipo B),
representando os mais prováveis causadores da gripe do próximo inverno. A composição
viral da vacina é determinada anualmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com
base em dados epidemiológicos acerca da circulação de diferentes tipos e subtipos de vírus
influenza no mundo.
4. CONTRAINDICAÇÕES
- Hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina, a neomicina, ao
formaldeído, ao Triton-X-100 (octoxinol 9), ao ovo ou à proteína de galinha, a qualquer
medicamento ou substância que contenha os mesmos componentes desta vacina, ou após a
administração prévia deste produto.
- Pessoas com doenças febris agudas normalmente não devem ser vacinadas até que os
sintomas tenham desaparecido. Entretanto, doenças menos graves com ou sem febre não
contraindicam o uso da vacina influenza, particularmente em crianças com infecções do
trato respiratório superior ou rinite alérgica.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Diferentemente da vacina de vírus influenza de origem suína utilizada em 1976 e 1977, as
vacinas preparadas subsequentemente a partir de outras cepas virais não têm sido
claramente associadas com aumento da frequência de Síndrome de Guillain-Barré (SGB –
CID G61.1). Mesmo se a SGB fosse um evento adverso que tivesse relação causal com a
vacinação, a administração da vacina influenza ainda se justificaria devido à estimativa
extremamente baixa de risco de SGB quando comparado ao elevado número de
complicações graves associadas à infecção pelo vírus influenza. Em termos globais, tem sido
apontado que a SGB pode ocorrer até seis a doze meses após a imunização contra gripe
com uma incidência de um a dois casos para cada milhão de pessoas vacinadas. Por outro
lado, as taxas estimadas de hospitalização por complicações associadas à gripe, para cada
1.000.000 de indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, variam entre 200 a 1.000
internações por ano. Ao considerarmos a faixa etária entre 45 a 64 anos, a mesma oscila
entre 20 a 40 internações por ano e 80 a 400 internações por ano, respectivamente, em
pessoas saudáveis e nos indivíduos de risco. Para pessoas com idade inferior a 45 anos, o
risco estimado de SGB associado à vacinação é mais baixo em comparação com o
encontrado em idosos.
A vacinação deve ser avaliada com atenção em portadores de desordens neurológicas em
atividade.
A vacina influenza não deve, sob circunstância alguma, ser administrada por via
intravascular.
Embora a vacina influenza contenha apenas traços de neomicina, de Triton-X-100 (octoxinol
9) e de formaldeído, os quais são utilizados durante a fabricação da vacina, qualquer reação
alérgica prévia deve ser considerada pelo médico responsável.
A proteção conferida pela vacina relaciona-se apenas com as cepas de vírus influenza que
compõem a vacina ou que apresentam relação antigênica próxima. O grau de proteção
proporcionado pela imunização pode ser parcial ou insuficiente para prevenir as
manifestações clínicas da doença, se a exposição ao agente infeccioso for intensa, ou se as
cepas responsáveis pela infecção não forem antigenicamente relacionadas com aquelas
utilizadas na produção da vacina.
Se a vacina for utilizada em pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por
problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, a resposta imunológica
pode não ser alcançada.
Uso na gravidez e lactação:
Devido ao risco de graves complicações associadas ao aumento de hospitalização e óbito em
gestantes expostas ao vírus influenza, a vacinação contra gripe pode ser considerada para
mulheres que estarão com mais de 14 semanas de gestação durante a temporada de
vacinação contra a gripe. A preferência por se realizar a vacinação a partir do segundo
trimestre de gestação visa evitar a associação temporal com a ocorrência de abortos
espontâneos, comum durante o primeiro trimestre de gestação. Por outro lado,
independentemente do estágio de gestação, deve-se considerar a vacinação antes da
temporada de gripe das mulheres que apresentam condições de saúde que aumente o risco
de complicações pelo vírus influenza.
Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
A lactação não constitui uma contraindicação para a vacinação, não afetando negativamente
a resposta induzida pela vacina.
Uso pediátrico:
A vacina influenza pode ser utilizada na imunização de crianças a partir de 6 meses. Após a
imunização, a ocorrência de eventos adversos como febre, cansaço, fraqueza e dores
musculares é mais comum em lactentes e crianças por serem mais sensíveis que os adultos,
devido a um menor número de exposições anteriores aos vírus influenza relacionados aos
antígenos vacinais.
Uso em adultos e idosos:
Não é provável que a vacina influenza cause problemas ou eventos adversos em idosos,
diferentes dos que ocorrem em adultos jovens, nem há situações específicas dos pacientes
geriátricos que limitem o emprego da vacina.
Após a imunização, pacientes geriátricos podem apresentar títulos de anticorpos inferiores
aos obtidos em adultos jovens e, portanto, podem permanecer suscetíveis a infecções do
trato respiratório superior, causadas pelo vírus influenza. Entretanto, embora a eficácia da
vacina seja menor neste grupo do que para os adultos jovens saudáveis, os idosos são
altamente beneficiados pela vacinação, uma vez que a vacina fornece elevada proteção
contra as complicações associadas à gripe frequentes nesta faixa etária e que são
responsáveis por internações e óbito.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O tratamento com imunossupressores ou radioterapia pode reduzir ou anular a resposta
imune à vacina influenza. Este fenômeno não se aplica a corticosteroides utilizados na
terapêutica de reposição, em tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de 2 semanas)
ou por outras vias de administração que não causem imunossupressão.
O intervalo entre a descontinuação do tratamento imunossupressor e a recuperação da
capacidade do paciente responder a um agente imunizante ativo, depende da intensidade e
do tipo de terapêutica imunossupressora usada, da doença subjacente e de outros fatores.
Estima-se que este intervalo possa variar de 3 meses a 1 ano.
A vacina influenza pode ser administrada simultaneamente, utilizando-se diferentes sítios de
aplicação, às vacinas antidiftérica e antitetânica, ou sob forma de vacinação combinada
antitetânica e antigripal. Também pode ser administrada simultaneamente com as vacinas
polissacarídicas, como pneumocócica polivalente, meningocócica, vacinas conjugadas contra
Haemophilus influenzae tipo b, vacinas de vírus atenuados (sarampo, caxumba, rubéola e
poliomielite) e vacinas recombinantes contra a hepatite.
A vacina influenza pode inibir o "clearance" hepático de aminopirina, carbamazepina,
fenobarbital, fenitoína, teofilina e varfarina. Contudo, os estudos clínicos realizados não
demonstraram efeitos adversos da vacinação nos pacientes tratados com estas drogas.
A vacina influenza pode interferir na interpretação de alguns testes laboratoriais. Após a
vacinação, foram observadas reações falso-positivas nos testes sorológicos utilizando o
método de ELISA para a detecção de anticorpos contra HIV1, hepatite C e HTLV1, não
confirmadas pela reação de “Western Blot”. Estas reações falso-positivas foram devidas à
resposta IgM induzida pela vacinação.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
A vacina influenza deve ser armazenada e transportada sob refrigeração (entre +2ºC e
+8ºC). Não deve ser colocada no congelador ou "freezer"; o congelamento é estritamente
contraindicado.
Prazo de validade:
Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina influenza é de 12
meses, a partir da data de fabricação. A data de validade refere-se ao último dia do mês.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Esta vacina é uma suspensão injetável que se apresenta como um líquido levemente
esbranquiçado e opalescente.
Esta vacina não deve ser utilizada caso haja alteração na coloração ou a presença de
partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
A vacinação deve ser realizada anualmente, de preferência no período que antecede a maior
circulação do vírus influenza, devendo-se utilizar a vacina preconizada pela Organização
Mundial de Saúde para o período.
Esquema vacinal de acordo com a faixa etária:
- Crianças de 6 a 35 meses de idade (inclusive): 2 doses de 0,25mL, com um mês de
intervalo. Se estas crianças tiverem sido vacinadas anteriormente, recomenda-se a
administração de uma única dose de 0,25mL.
- Crianças de 36 meses a 8 anos de idade (inclusive): 2 doses de 0,5mL, com um mês de
intervalo. Se estas crianças tiverem sido vacinadas anteriormente, recomenda-se a
administração de uma única dose de 0,5mL.
- Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade: 1 dose de 0,5mL.
A administração da vacina deve ser feita por via intramuscular ou subcutânea profunda. Esta
vacina deve ser mantida entre +2ºC e +8ºC e administrada em temperatura ambiente.
Agite bem antes da administração.
Para a imunização de crianças que requerem dose pediátrica (0,25mL), caso seja utilizada a
seringa contendo uma dose de 0,5mL, primeiramente empurre o êmbolo exatamente até a
marca presente na seringa para que metade do volume seja eliminado. O volume
remanescente de 0,25mL deve ser injetado.
9. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10):
- Sistêmica: cefaleia, sudorese, mialgia, artralgia, febre, mal-estar, tremor, astenia.
- Local: eritema, edema, dor, equimoses, induração.
Estas reações tendem a desaparecer em aproximadamente um ou dois dias sem a
necessidade de tratamento.
Reações adversas Pós-Comercialização
Reações na pele que podem se espalhar pelo corpo incluindo prurido, urticária e “rash”
(exantema).
Neuralgia, parestesia, convulsões febris, encefalomielite, neurite e síndrome de Guillain-
Barré.
Trombocitopenia transitória e linfadenopatia transitória.
Reações alérgicas:
- levando a choque em casos raros,
- angioedema em casos muito raros,
Vasculite com envolvimento renal transitório em casos muito raros.
A ocorrência de reação anafilática é muito rara.
Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este
medicamento, entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária–NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
É improvável que a superdose tenha qualquer efeito desagradável. Entretanto, no caso de
superdosagem do medicamento, recomenda-se entrar em contato com o Serviço de
Informação sobre Vacinação (SIV) para que o devido acompanhamento seja dado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
Registro MS no 1.1300.1095
Farmacêutica Responsável: Antonia A. Oliveira
CRF/SP nº. 5854
Serviço de Informação sobre Vacinação: 0800 14 84 80.
Fabricado por:
Sanofi Pasteur SA
Parc Industriel d'Incarville
27100 - Val de Reuil - França
Ou
Sanofi Pasteur SA
Campus Mérieux
1541, Marcel Mérieux
69280 – Marcy l’Étoile – França
Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413
Suzano – SP
CEP 08613-010
CNPJ 02.685.377/0008-23
Venda sob prescrição médica.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa na data de aprovação do processo da Atualização
da(s) Cepa(s) de Produção da vacina influenza para o ano de 2013.