segunda-feira, 23 de abril de 2012
Abençoe
Pai, abençoe os que neste dia te agradeceram a vida,
pois os que sabem agradecer estão prontos para a alegria.
Pai, abençoa os apressados,
pois ainda precisam aprender a controlar o tempo.
Pai, abençoa os que levam a alegria por onde vão,
porque são emissários da luz, e o mundo precisa de luz.
Pai, abençoa os que choram, seca suas lágrimas,
pois as lágrimas escondem a beleza da vida.
Pai, abençoa os que são humilhados, os que sofrem exclusão,
pois estes, precisam encontrar um novo caminho.
Pai, abençoa o menino na rua que brinca com a pipa imaginária das drogas,
porque a linha das drogas é muito fina e corta os sonhos dos meninos de rua.
Pai, abençoa os trabalhadores de tua seara, sejam eles de que religião for,
porque o melindre pode afastá-los da verdade, e a verdade é a salvação.
Pai, ensina, ensina-nos como crianças carentes e cegas, a perdoar de verdade,
a amar de verdade, a sorrir sem medo, a não julgar, a não humilhar.
Pai, ensina-nos a fazer a caridade que não ofende,
a levar o pão com a mão direita sem que a esquerda saiba.
Por fim, Pai, meu Pai, ensina-nos a crer na mensagem do seu Filho mais amado,
a amar ao nosso próximo como á nós mesmos.
Mas, antes de mais nada, ensina-nos Pai, a amar-nos sem comparações e principalmente,
aumenta a nossa fé tão pequena, tão escura quanto a noite dos nossos pesadelos.
Beijo azul de paz
Eu acredito em você!
Paulo Roberto Gaefke
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domingo, 8 de abril de 2012
Feliz Páscoa
Algumas pessoas se preocupam demais com os ovos de chocolates, que são muito bons por sinal, mas infelizmente se esquecem que é ressurreição, renascimento para uma nova vida.
Jesus foi traído por Judas, Pilatos tendo na mãos o poder de matá-lo ou deixá-lo viver, decidiu atender ao pedido do povo que pedia a condenação de Jesus e libertação de Barrabás. Então Jesus foi torturado, judiado, humilhado, coroado com espinhos, sortearam seu manto entre os soldados, depois pregaram-no em uma cruz entre dois ladrões. Esmoreceu perguntando ao Pai, porque Ele o abandonara , pediu a Deus que afastasse Dele aquele cálice tão amargo, mas em seguida retrocedeu dizendo ao Pai que se fizesse a Sua vontade e não a Dele.
Pediu ao Pai para perdoar aquele povo porque eles não sabiam o que faziam, e por fim estregou Seu espírito
nas Mãos de Deus. Morreu pregado em uma cruz, ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus onde está sentado à direita de Deus.
E eu fiquei refletindo sobre quantas vezes na minha vida eu fui Judas, traindo alguém, Pilatos, indo pela cabeça dos outros, Povo, condenando alguém , Barrabás, aceitando sem um pingo de dor na consciência que alguém se ferrasse no meu lugar, pagasse pelos meu erros. Quantas vezes eu fui um soldado, quantas fui Cirineu ajudando alguém a carregar sua cruz, quantas fui Maria mãe Jesus ou José de Arimatéia que secretamente era discípulo de Jesus, quantas vezes fui Madalena, enfim quantas foram as vezes que acertei ou que errei com meu próximo ou até comigo mesma. Quantas vezes eu fui imitadora de Jesus e quantas fui Simão Pedro, negando Jesus, com atitudes que Ele reprovaria.
Desejo de coração que todos possamos parar neste dia por apenas alguns minutos e que façamos um rápido exame de consciência. Renascer no amor, ressurgir como um ser humano melhor, precisamos
ser imitadores de Jesus Cristo, construindo dessa maneira um mundo melhor para nossos filhos e netos.
Texto: Idenilse Aparecida
domingo, 15 de janeiro de 2012
Nossa Consciência
O seu amigo íntimo é a sua consciência.
O seu júri, é a sua consciência.
O espelho da sua alma, é a sua consciência.
Podemos representar qualquer papel na vida.
Para um ou para muitas pessoas.
Podemos ser o bonzinho, o feliz, o zangado,
o que não leva desaforos para casa,
o que não derrama lágrimas, o que não dá o braço a torcer.
Mas, na hora em que nos despimos de nós mesmos.
Quando deitamos a cabeça no travesseiro,
quando deixamos os pensamentos tomarem conta do nosso “eu”,
vem aquela verdade que nem sempre é dita.
A realidade que as vezes tentamos esconder…
E por vezes, há noites em que molhamos o travesseiro
com grossas lágrimas da nossa solidão.
Com mágoas reprimidas, desilusões mal digeridas,
separações que não aceitamos até hoje.
A ausência de um ente querido,
a falta de uma palavra de doçura dos pais,
um pequeno gesto de reconhecimento de quem tanto amamos.
Não porque vivemos esperando reconhecimentos,
não é porque buscamos aplausos, nada disso.
É pela simples troca de energias do amor.
Damos amor, queremos receber o amor…
Então, no nosso Tribunal interior,
as vezes nos massacramos, nos inferiorizamos,
e por isso, durante o dia, ficamos calados demais,
ou damos “patadas” a “torto e a direita”,
distribuímos o nosso mau-humor,
não fechamos com ninguém,
e assim, sofremos…
Mas, eis que a Boa Nova, a alegria,
vem trazendo pela mão um alento,
e vem em forma de doce pensamento.
É quando nos reconhecemos merecedores das conquistas que provocamos.
Quando nos lembramos do tanto que já trabalhamos.
Quando finalmente nos aceitamos do jeito que somos,
e percebemos que temos qualidades.
Que podemos amar tantas vezes quantas forem possíveis.
E que a vida é tão bonita, que podemos enxugar ás lágrimas,
secar o pranto e ficarmos prontos para a Felicidade,
que insiste em bater a nossa porta,
todos os dias.
Hoje não é mais tempo de chorar.
É tempo de amar!
De se descobrir e se revelar.
Tempo de ser mais você.
Eu acredito em você!
Paulo Roberto Gaefke
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Eu, o menino e o cachorro
E eu só reclamava da vida…
reclamava da noite porque eu não dormia,
reclamava do dia porque eu sofria,
reclamava do frio que me gelava a alma,
reclamava do calor que me atirava ao desânimo.
Para tudo e para todos eu tinha uma resposta,
para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,
para o meu desamor sempre tinha um “alguém”,
para tudo uma reclamação,
eu era o próprio azedume
Ai de quem me criticasse,
que apontasse o erro que eu não enxergava,
para tudo tinha que haver um culpado,
eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,
eu sempre fui traído, enganado, sofrido…
Carregava aquela cruz pesada de ódio,
e eu só reclamava da vida,
seja de noite, seja de dia.
Até quem dia, um menino, desses meninos de rua,
me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo,
quando ele pegou na minha mão e arrastou-me,
se é que um menino tão pequeno teria essa força.
No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo,
que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.
O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.
Ele olhava pra mim e depois para o cachorro,
e falou numa voz que eu não consigo esquecer:
- Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.
Não sei porque e nem quero saber,
mas eu não aguentei e chorei…
Chorei como criança, como quem abre uma torneira,
como se uma porta que estava fechada
há muito tempo dentro de mim,
se abrisse escancaradamente…
O menino não entendeu o meu choro e perguntou:
- Ele vai morrer moço? è grave assim…
Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado.
Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali,
e tratei daquele cachorro como se fosse um filho,
e o menino, que vivia pelas ruas,
foi ficando, e cuidou de mim,
curou minhas feridas,
antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.
Hoje, não reclamo mais de nada,
tudo para mim tem um sentido,
tudo é perfeito, até o que dá errado.
Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão,
mudou a minha vida, transformou esse ser.
Mostrou-me o caminho do amor,
amor que restaura, cura, seca feridas, renova,
traz esperança, e esperança é o nome do amor.
E esse menino, que hoje me chama de pai,
destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,
quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena,
os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção,
coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor,
ele me recompensa com carinho e dedicação.
Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer,
sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,
por quebrantar meu coração,
e não largar mais a minha mão.
Hoje eu bendigo a vida.
Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.
Eu acredito em você
Por Paulo Roberto Gaefke
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domingo, 25 de dezembro de 2011
Um dos primeiros desenhos do João Octávio
Este é um dos desenhos que guardo com muito carinho.
Meu filho João Octávio o fez para mim, quando era bem pequenino.
Esta sou eu no jardim.
Lindo!
Meu filho João Octávio o fez para mim, quando era bem pequenino.
Esta sou eu no jardim.
Lindo!
Boas Festas!
Desejo a todos os meus amigos um ano novo repleto de paz, amor a harmonia.
Que Deus derrame sobre cada um de nós as suas mais preciosas bençãos, que o Menino Jesus desperte em cada coração o amor, a paz e a fraternidade., e que Maria, mãe de Jesus e Nossa Mãe, cubra-nos com seu manto de amor e nos ensine a humildade e a obediência a Deus.
Que Deus derrame sobre cada um de nós as suas mais preciosas bençãos, que o Menino Jesus desperte em cada coração o amor, a paz e a fraternidade., e que Maria, mãe de Jesus e Nossa Mãe, cubra-nos com seu manto de amor e nos ensine a humildade e a obediência a Deus.
Campanha para o tratamento de Tamara Ferreira Schutez
Estou fazendo o que meu coração me disse, estou fazendo esta postagem, e gostaria que todos os meus amigos que passarem por aqui fizessem o que o coração de cada um mandar.
A Mada, mãe de Tamara, me pediu que repassasse, e porque não, se sou mãe e qualquer espirro que meu filho dá já me aperta o coração, fico a pensar como estará o dela.
Vamos fazer uma grande corrente, vamos pedir a nossos amigos para fazer o mesmo, pois todos precisamos uns dos outros e hoje, ela, a Tamara precisa de nós.
Este é o blog da Mada: http://madaschutze.blogspot.com/
SEU CORAÇÃO DISSE O QUE?
A Mada, mãe de Tamara, me pediu que repassasse, e porque não, se sou mãe e qualquer espirro que meu filho dá já me aperta o coração, fico a pensar como estará o dela.
Vamos fazer uma grande corrente, vamos pedir a nossos amigos para fazer o mesmo, pois todos precisamos uns dos outros e hoje, ela, a Tamara precisa de nós.
Este é o blog da Mada: http://madaschutze.blogspot.com/
SEU CORAÇÃO DISSE O QUE?
Tudo o que for arrecadado será divulgado aqui no blog e no facebook. Faremos uma lista com Nome lugar valor das pessoas que ajudaram.
"Olá meu nome é Tamara Ferreira Schütze, tenho 30 anos de idade e há 7 meses recebi
o diagnóstico de uma doeça denominada Esclerose lateral Amiotrófica - E.L.A.
A Esclerose Lateral Amiotrofica é uma doença neurodegenerativa de origem desconhecida, progressiva e associada a morte do pacíente em um tempo médio de 3 a 4 anos .
uma doença neurodegenerativa que até alguns dias acreditávamos não ter saída.
Até que um fio de esperança surgiu. Um um tratamento com implante de células tronco, realizado
na Alemanha, poderá estacionar a evolução da doença, porém todo o tratamento sairá em torno de R$ 50.000,00.
Apegando-se nesta possibilidade, amigos e familiares estamos mobilizados no intuito de juntar o valor necessário para
custear o tratamento. Entao criamos uma conta para doações:
POR FAVOR
Qualquer quantia será muito bem vinda.
Sua doação pode ser depositada na conta poupança:
Caixa Econômica Federal -Agência: 2892 Número da conta: 12058-6
Agradecemos muito sua colaboração.
Informações: (48) 9905-6008"
o diagnóstico de uma doeça denominada Esclerose lateral Amiotrófica - E.L.A.
A Esclerose Lateral Amiotrofica é uma doença neurodegenerativa de origem desconhecida, progressiva e associada a morte do pacíente em um tempo médio de 3 a 4 anos .
uma doença neurodegenerativa que até alguns dias acreditávamos não ter saída.
Até que um fio de esperança surgiu. Um um tratamento com implante de células tronco, realizado
na Alemanha, poderá estacionar a evolução da doença, porém todo o tratamento sairá em torno de R$ 50.000,00.
Apegando-se nesta possibilidade, amigos e familiares estamos mobilizados no intuito de juntar o valor necessário para
custear o tratamento. Entao criamos uma conta para doações:
POR FAVOR
Qualquer quantia será muito bem vinda.
Sua doação pode ser depositada na conta poupança:
Caixa Econômica Federal -Agência: 2892 Número da conta: 12058-6
Agradecemos muito sua colaboração.
Informações: (48) 9905-6008"
domingo, 23 de outubro de 2011
Cheiro de Relva
Como é bonito estender-se no verão,.
As cortinas do sertão na varanda das manhãs.
Deixar entrar pedaços de madrugada,
E sobre a colcha azulada,
Dorme calma a lua irmã.
As cortinas do sertão na varanda das manhãs.
Deixar entrar pedaços de madrugada,
E sobre a colcha azulada,
Dorme calma a lua irmã.
Cheiro de relva,
Trás do campo a brisa mansa,
Que nós faz sentir criança,
A embalar milhões de ninhos.
A relva esconde as florzinhas orvalhada,
Quase sempre abandonadas,
Nas encostas dos caminhos.
A juriti madrugadeira da floresta,
Com seu canto abre a festa,
Revoando toda a selva.
O rio manso caudaloso se agita,
Parecendo achar bonita,
A terra cheia de relva.
Trás do campo a brisa mansa,
Que nós faz sentir criança,
A embalar milhões de ninhos.
A relva esconde as florzinhas orvalhada,
Quase sempre abandonadas,
Nas encostas dos caminhos.
A juriti madrugadeira da floresta,
Com seu canto abre a festa,
Revoando toda a selva.
O rio manso caudaloso se agita,
Parecendo achar bonita,
A terra cheia de relva.
O sol vermelho se esquenta e aparece,
O vergel todo agradece,
Pelos ninhos que abrigou.
Botões de ouro se desprendem dos seus galhos,
São as gotas de orvalho,
De uma noite que passou.
O vergel todo agradece,
Pelos ninhos que abrigou.
Botões de ouro se desprendem dos seus galhos,
São as gotas de orvalho,
De uma noite que passou.
Autoria: Dino Franco
Barco
Barco, que navegas em águas que jamais te mostram a cor da areia,
que insistem em não permitir-te conhecer o quão profundo,
incerto e mortal, será o teu mergulho.
Barco que navegas sem bússola, amparado por frágeis velas,
que temem até mesmo a brisa, por terem conhecido
somente a tempestade.
Barco que com velas desfraldadas,
deslizas errante sobre as noturnas águas da existência vazia,
de escuras auroras.
Que teus olhos profundos possam, ainda, contemplar
uma ilha, onde exista o sol,
onde existam praias de águas cristalinas,
cujas areias possam ser alcançadas
por tuas retinas cansadas da escuridão do mar navegado
por infindáveis noites, onde tinhas como companheiro,
tão somente o véu negro que descia de um céu
sem estrelas, invadindo abruptamente as mais
profundas cavidades de uma alma em busca de paz.
Barco, que vejas nesta ilha, em cada por do sol,
o embarque das tristezas no amarelão luminoso
dos raios que se escondem atrás dos montes,
e que te lembres neste instante que cada dia
é um dia, que cada sol, é um sol,
e que o sol que nascerá amanhã, não trará
consigo as angústias que o sol de hoje
carregou em seus raios.
Barco, que a chegada da noite, seja serena e bonita,
que as estrelas brilhem infinitamente,
impedindo que se apague a luz do
infindável amor que habitará em teu ser.
Que encontres na ilha, o teu porto seguro,
e que a luz de tua alma ilumine o caminho
de outro barco sem rumo,
que em noites escuras, de tão pura amargura,
precisar de um porto para o barco ancorar.
E virão outros barcos, e virão muitos barcos,
e serás conhecido, por todos os navegantes como:
"Farol dos Errantes", como:
"Ilha do Sol".
Autoria: Idenilse Aparecida
domingo, 9 de outubro de 2011
Homenagem a Nossa Senhora Aparecida
Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida,
Mãe de Deus, Rainha dos Anjos,
Advogada dos pecadores,
refúgio e consolação dos aflitos e atribulados,
Virgem Santíssima,
cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida,
que nunca se ouviu dizer
que algum daqueles que têm a vós socorrido,
invocado vosso santíssimo nome,
e implorado a vossa singular proteção,
fosse por vós abandonado.
Animados com esta confiança,
a vós recorremos.
Tomamo-vos para sempre por nossa Mãe,
nossa protetora, consolação e guia,
esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo que possa ofender-vos
e ao Vosso Santíssimo Filho, Jesus.
Preservai-nos de todos os perigos
da alma e do corpo;
dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais.
Livrai-nos das tentações do demônio,
para que, trilhando o caminho da virtude,
possamos um dia ver-vos e amar-vos
na eterna glória, por todos os séculos dos séculos.
Amém.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Medo da vida
Há um silêncio assombroso no ar.
Tenho medo!
Meus olhos choram,
minha voz explode num grito
de dor.
Dor de medo.
Meu deserto.
Nem o sol, quis me visitar.
Meus cabelos voam impulsionados pela força do vento
que sopra, sombrio, sobre as areais de minha alma.
Me sinto deserta.
Impotente.
Quero sorrir, quero crer que amanhã haverá
sol iluminando meu caminho.
Preciso parar de ter medo da vida.
Preciso vivê-la.
Idenilse
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Minhas Poesias
sábado, 27 de agosto de 2011
Desencanto
Novamente a corda do arco foi estirada e este guerreiro,
por vezes temido, por vezes sonhado,
quis me escolher como mira para sua espectral flecha.
Ao ver-te em minha frente
recordei o desencanto,
as tristes lembranças, as perdidas batalhas,
as sofridas derrotas, as sonhadas vitórias.
Encantei-me com a beleza de suas formas,
mas lembrei-me que possues unhas pontiagudas
que cravam na alma e cortam a carne.
Envolver minha vida, de novo em tuas garras?
Não agora, não mais!
Vai-te embora, eu já te conheço,
eu não mereço tão pouco.
Entendeu?
Tão pouco!
Você!
Idenilse Aparecida
.
domingo, 10 de julho de 2011
Gaivota
Gostaria de poder alçar contigo no mesmo vôo,
rumo ao mesmo infinito.
Gostaria de acariciar-lhe as asas feridas por vôos
mal medidos, por forçadas aterrissagens.
Gostaria de contemplar ao seu lado a imensidão
do mar, manso e bonito, violento e irredutível
ao se defrontar com os rochedos.
Queria ser fada, para mover uma varinha e
transformar a tristeza que habita teus lindos olhos,
em brilhantes raios, mesclados da mais genuína
felicidade.
Queria dissipar contigo, as trevas dos altos rochedos
onde habitas, quando o sol se põe.
Enfim, gostaria de dividir o seu tudo pelo meu
nada, de hoje, e multiplicar o resultado pelo tudo
que está escondido em algum canto de minh'alma.
Permita-me e voaremos em busca do mesmo sol.
Autora: Idenilse Aparecida
rumo ao mesmo infinito.
Gostaria de acariciar-lhe as asas feridas por vôos
mal medidos, por forçadas aterrissagens.
Gostaria de contemplar ao seu lado a imensidão
do mar, manso e bonito, violento e irredutível
ao se defrontar com os rochedos.
Queria ser fada, para mover uma varinha e
transformar a tristeza que habita teus lindos olhos,
em brilhantes raios, mesclados da mais genuína
felicidade.
Queria dissipar contigo, as trevas dos altos rochedos
onde habitas, quando o sol se põe.
Enfim, gostaria de dividir o seu tudo pelo meu
nada, de hoje, e multiplicar o resultado pelo tudo
que está escondido em algum canto de minh'alma.
Permita-me e voaremos em busca do mesmo sol.
Autora: Idenilse Aparecida
sábado, 9 de julho de 2011
Nunca deixe para amanhã!
Nunca deixe para amanhã a visita que você puder fazer hoje,
porque amanhã pode ser que você sinta uma grande saudade e aquela pessoa já não esteja mais lá para ser visitada.
Não deixe para amanhã o beijo e o abraço,
um carinho, uma prosa, uma rosa, ela amava as rosas.
Um olhar fala mais que mil palavras.
Porque que só se dá valor quando se perde?
Porque eu não fui lá todos os domingos?
Porque eu não acariciei mais vezes aqueles cabelinhos brancos?
E agora?
Não adianta mais!
Ela se foi, calmamente, delicadamente, como viveu a vida toda.
Tão pequena era sua estatura pra caber a grande mulher que foi.
Que pena que eu não a curti mais,
não aproveitei mais,
não aprendi mais, com ela.
Que pena, que vazio, que saudade meu Deus!
É tarde! Ela não pode mais me ouvir chorar!
Vou te amar pra sempre Vovó Cândia e Deus com certeza continuará te amando mais do que nunca.
porque amanhã pode ser que você sinta uma grande saudade e aquela pessoa já não esteja mais lá para ser visitada.
Não deixe para amanhã o beijo e o abraço,
um carinho, uma prosa, uma rosa, ela amava as rosas.
Um olhar fala mais que mil palavras.
Porque que só se dá valor quando se perde?
Porque eu não fui lá todos os domingos?
Porque eu não acariciei mais vezes aqueles cabelinhos brancos?
E agora?
Não adianta mais!
Ela se foi, calmamente, delicadamente, como viveu a vida toda.
Tão pequena era sua estatura pra caber a grande mulher que foi.
Que pena que eu não a curti mais,
não aproveitei mais,
não aprendi mais, com ela.
Que pena, que vazio, que saudade meu Deus!
É tarde! Ela não pode mais me ouvir chorar!
Vou te amar pra sempre Vovó Cândia e Deus com certeza continuará te amando mais do que nunca.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Adoniran Barbosa
As músicas de Adoniran Barbosa conquistaram os paulistanos, em particular, e os brasileiros, em geral, por retratarem o cotidiano das camadas mais simples da população urbana da capital paulista, com erros intencionais de português, que mostram a maneira de falar dos moradores de origem italiana de bairros como a Barra Funda, o Bexiga e o Brás.
Na verdade Adoniran Barbosa era o pseudônimo de João Rubinato. Nesse nome artístico, ele misturava camaradagem e criatividade: Adoniran era o nome de seu melhor amigo e Barbosa, uma homenagem ao cantor Luiz Barbosa.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u215.jhtm
Saudosa Maloca
Si o senhor não está lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mais, um dia
Nem nóis nem pode se alembrá
Veio os homi cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.
Fonte: http://letras.terra.com.br/adoniran-barbosa/
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