sábado, 27 de agosto de 2011
Desencanto
Novamente a corda do arco foi estirada e este guerreiro,
por vezes temido, por vezes sonhado,
quis me escolher como mira para sua espectral flecha.
Ao ver-te em minha frente
recordei o desencanto,
as tristes lembranças, as perdidas batalhas,
as sofridas derrotas, as sonhadas vitórias.
Encantei-me com a beleza de suas formas,
mas lembrei-me que possues unhas pontiagudas
que cravam na alma e cortam a carne.
Envolver minha vida, de novo em tuas garras?
Não agora, não mais!
Vai-te embora, eu já te conheço,
eu não mereço tão pouco.
Entendeu?
Tão pouco!
Você!
Idenilse Aparecida
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Amiga, saiba que todos nós sempre merecemos o melhor, mas é preciso lutar por ele...
ResponderExcluirAbraços
Olá Idenilce! Bela poesia você tem talento! As vezes não é tão fácil dizer adeus, não é mesmo!
ResponderExcluirUm abraço, fique com Deus!
Passando para deixar um beijinho, querida amiga!!
ResponderExcluirUma grande tarde para si.