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sábado, 27 de agosto de 2011

Desencanto



Novamente a corda do arco foi estirada e este guerreiro,
por vezes temido, por vezes sonhado,
quis me escolher como mira para sua espectral flecha.
Ao ver-te em minha frente
recordei o  desencanto,
as tristes lembranças, as perdidas batalhas,
as sofridas derrotas, as sonhadas vitórias.
Encantei-me com a beleza de suas formas,
mas lembrei-me que possues unhas pontiagudas
que cravam na alma e  cortam a carne.
Envolver minha vida, de novo em tuas garras?
Não agora, não mais!
Vai-te embora, eu já te conheço,
eu não mereço tão pouco.
Entendeu?
Tão pouco!
Você!

Idenilse Aparecida
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domingo, 10 de julho de 2011

Gaivota

Gostaria de poder alçar contigo no mesmo vôo,
rumo ao mesmo infinito.
Gostaria de acariciar-lhe as asas feridas por vôos
mal medidos, por forçadas aterrissagens.
Gostaria de contemplar ao seu lado a imensidão
do mar, manso e bonito, violento e irredutível
ao se defrontar com os rochedos.
Queria ser fada, para mover uma varinha e
transformar a tristeza que habita teus lindos olhos,
em brilhantes raios, mesclados da mais genuína
felicidade.
Queria dissipar contigo, as trevas dos altos rochedos
onde habitas, quando o sol se põe.
Enfim, gostaria de dividir o seu tudo pelo meu
nada, de hoje, e multiplicar o resultado pelo tudo
que está escondido em algum canto de minh'alma.
Permita-me e voaremos em busca do mesmo sol.

Autora: Idenilse Aparecida

sábado, 9 de julho de 2011

Nunca deixe para amanhã!



Nunca deixe para amanhã a visita que você puder fazer hoje,
porque amanhã pode ser que você sinta uma grande saudade e aquela pessoa já não esteja mais lá para ser visitada.
Não deixe para amanhã  o beijo e o abraço,
um carinho, uma prosa, uma rosa, ela amava as rosas.
Um olhar fala mais que mil palavras.
Porque que só se dá valor quando se perde?
Porque eu não fui lá todos os domingos?
Porque eu não acariciei mais vezes aqueles cabelinhos brancos?
E agora?
Não adianta mais!
Ela se foi, calmamente, delicadamente, como viveu a vida toda.
Tão pequena era sua estatura pra caber a grande mulher que foi.
Que pena que eu não  a curti mais,
não aproveitei mais,
não aprendi mais, com ela.
Que pena, que vazio, que saudade meu Deus!
É tarde! Ela não pode mais me ouvir chorar!
Vou te amar pra sempre Vovó Cândia e Deus com certeza continuará te amando mais do que nunca.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Adoniran Barbosa



As músicas de Adoniran Barbosa conquistaram os paulistanos, em particular, e os brasileiros, em geral, por retratarem o cotidiano das camadas mais simples da população urbana da capital paulista, com erros intencionais de português, que mostram a maneira de falar dos moradores de origem italiana de bairros como a Barra Funda, o Bexiga e o Brás.

Na verdade Adoniran Barbosa era o pseudônimo de João Rubinato. Nesse nome artístico, ele misturava camaradagem e criatividade: Adoniran era o nome de seu melhor amigo e Barbosa, uma homenagem ao cantor Luiz Barbosa.
 Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u215.jhtm


Saudosa Maloca

Si o senhor não está lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mais, um dia
Nem nóis nem pode se alembrá
Veio os homi cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.

Fonte: http://letras.terra.com.br/adoniran-barbosa/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Poema de Madre Tereza de Calcutá


Sábias as palavras de Madre Tereza, que dessa forma valoriza o que realmente é importante no ser humano. Não querendo fazer nenhuma menção àquelas pessoas que valorizam muito o exterior, mas ao mesmo tempo fazendo um paralelo entre o ser e o estar, não posso deixar de pensar que o que vale mesmo é o que somos na essência, até porque, no meu modo de ver as coisas, uma caixa envolta em um belo papel de presente, com um lindo laço caindo pelas laterais se não tiver nada dentro é apenas uma "caixa vazia"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oração de Páscoa

A Páscoa está chegando, é um tempo de renascimento.
Então quero pedir,  que me faças renascer Senhor.
Renove em mim as  forças para que eu  não esmoreça diante das injustiças.
Cala minha a voz diante da calúnia.
Que eu possa entender que o silêncio é o refúgio dos sábios, que a falsidade é a arma dos fracos.
Ofusca-me os olhos para que eu não possa ver os defeitos dos outros. 
Que eu possa ter domínio sobre todos os meus atos.
Que eu possa pensar antes de falar, e assim não tenha que me arrepender depois.
Que eu tenha sempre a humildade de pedir perdão, quando errar.
Que minhas lágrimas sejam sempre de alegria, mas se for de tristeza, que eu saiba, que Tú vais secá-las Senhor.
Que eu jamais me afaste de Ti, e que nunca duvide que me amas e que sou especial para Ti.
Abençoa meu filho, a mim e a todos aqueles que amo, que todos possamos renascer para uma nova vida em Cristo Jesus.
Feliz Páscoa!
Cristo ressuscitou, aleluia!


Autora: Idenilse Aparecida

domingo, 20 de março de 2011

Ama-me por amor somente



Não digas: 
"Amo-a pelo seu olhar, 
o seu sorriso, 
ou modo de falar 
honesto e brando. 
Amo-a porque 
se sente minh'alma em 
comunhão constantemente 
com a sua" 


Porque pode mudar isso tudo, 
em si mesmo, 
ao perpassar do tempo, 
ou para ti unicamente. 


Nem me ames 
pelo pranto 
que a bondade 
de tuas mãos enxuga, 
pois se em mim secar, 
por teu conforto 
esta vontade de chorar, 
teu amor pode ter fim! 


Ama-me por amor do Amor, 
E assim me hás de querer por 
toda a eternidade.


Madre Teresa de Calcutá

Poema da Paz (Madre Teresa de Calcutá



O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão,
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor.

A paz começa com um sorriso (MADRE TERESA DE CALCUTÁ)

Não julgar pelas aparências






«Assim como o valor da vida não está na superfície,
mas na profundidade,
as coisas vistas não estão na aparência,
mas na essência,
e os homens não estão no rosto,
mas no coração.»

kahlil Gibran

Oração de Gandhi



"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade
diante dos fortes e a não dizer mentiras para
ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro
por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo;
nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito,
dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas,
dá-me coragem para desculpar-me.
E se as pessoas me ofenderem,
dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti,
nunca Te esqueças de mim."


(in, Voz Portucalense, 12 Setembro)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Violência contra a criança

Estou indignada!
Hoje pela manhã eu acompanhei pela Record o caso da menina do Rio de Janeiro, Lavínia, uma menina de 6 anos que foi assassinada pela amante do pai. 
Eu não estou aqui, falando sobre assunto, para tirar qualquer tipo de proveito dele, nem para me promover, etc., mas para lançar o meu olhar de indignação sobre esse assunto, violência infantil, violência contra as mulheres. Meu Deus é o fim do mundo, todo dia nós somos bombardeados com notícias horríveis. Criança gente! Mais uma criança assassinada por motivo fútil, a vida está sendo banalizada, as pessoas estão perdendo a noção de valores. E não é só isso, qualquer um de nós pode fazer uma lista dos casos que ficaram mais famosos na mídia, isso porque, tem casos que nem são divulgados. Façam uma pequena retrospectiva, de um mês para cá, e vejam se não dá para ficar indignado!?
Nós precisamos fazer algo para que as coisas melhorem, mas alguns vão dizer: - O que? Eu, também, não sei, mas acho que temos que começar a mudar as coisas dentro de casa, com nossos filhos, nossa família, enfim, rezar.
Acho que devemos prestar mais atenção nas pessoas que amamos, e cuidado nunca é demais. Eu tinha um professor de psicologia que sempre nos dizia o seguinte: Nunca duvide de uma ameaça, porque essa conversa de que cachorro que late não morde é furada. Morde sim, não só morde faz coisa pior.
Como já dizia o poeta cantor, Renato Russo em uma de suas preciosas músicas:
... é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar para pensar,
na verdade não há ...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Santa Josefina Bakhita

Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa "afortunada", não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.

Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.

Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.

Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.

Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.

Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.

Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000. 










Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=8&mes=2











segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Kagaho de Benu CDZ por João Octávio Ferreira

Desde pequeno meu filho sempre gostou de desenhar. No princípio nos desenhava, eu e ele, e era muito engraçado porque ele sempre me fazia "cumpridona", (parecia um boneco de olinda) e ele pequenino segurando minha mão.
Achava normal, pois criança gosta mesmo de fazer rabiscos em papel, mas o tempo foi passando e o meu menino foi se aperfeiçoando, sozinho mesmo, e realmente está desenhando muito bem.
Hoje percebi que ele desenhava sentado na sala e fui apreciar, putz que lindo, se superou, tenho que mostrar para os meus amigos eu disse. Gente ele aprendeu sozinho!
O anime cavaleiros do zodíaco é o preferido dele. O desenho acima é o Kagaho de Benu feito por meu filho.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

The Walkers


Rapaziada os caras mandam muito bem,  pude conferir hoje no Pânico na TV, quem viu ficou de queixo caído.
Jean Walker,  cover (voz) , e Ricardo Walker, cover (dança) de Michael Jackson, cairam nas graças do povo, depois de milhões de acessos no You Tube.  Agora pelo que pude observar estão
sendo disputados pelas redes de tv no Brasil e até nos EUA. De manhã vi o Jean no Programa Domingo Legal, onde o Celso Portioli mostrava um vídeo do You Tube e  dizia que se alguém o conhecesse que ligasse para o SBT.
Logo mais a noite no Pânico na TV, que não perdeu tempo,  já havia uma entrevista completa com os caras e apresentação no palco, etc.
Estão bombando!
Tomara que dê tudo certo né?  Pronto falei!


P.S.: O site dos Walkers: www.thewalkers.com.br

domingo, 30 de janeiro de 2011

VOVÔ BASTIÃO (o nosso querido "minha frô")

Vou contar uma das tantas que o vovô "Bastião", conhecido pelos amigos de "Minha Frô" (era assim que ele se dirigia às mulheres, principalmente as bonitonas), aprontava.
Meu avô era um homem alto, magro, andava sempre de chapéu Ramenzonni XXX, roupas e sapatos no estilo social, enfim elegante.
Morava em uma pequena cidade do interior,   em um pequeno sítio nos arredores da pequena Santo Antônio do Pinhal.
Meu avô era uma figura carimbada, trabalhava bastante, mas aprontava outro tanto bom. Depois da roça ia prá venda, encontrava os amigos, tomava umas cachaças, comia uns tira-gosto, e depois já meio "lagartiado",  chamava os companheiros e voltavam  prá casa.
Desta feita, vinham cantarolando, contando piadas, "causo de assombração", enfim se divertindo.
Chovia muito e o rio que separava a casa da estrada começou a se encher e acabou cobrindo a ponte, e aí ficou "difici", cumé que eu vou atravessar dizia ele, e os amigos, da onça, claro, disseram:
_ Bastíão é "faci", ocê grita prá Cândia (minhá querida vózinha), prá ela trazê a bacia e um quarque coisa procê remá uai!
E não é que o vovô caiu na conversa.
Ele gritava:
_ Cândia! Trás a bacia ! Ela coitada, prá acabar com a gritaria levou a bacia até a beira do rio, que era estreito, graças a Deus, e jogou-a  para o outro lado já prevendo a "M" que ia acontecer.
Dito e feito, ele embarcou na bacia, crente que ia atravessar, e é claro começou a afundar e caiu na água. Sorte que tinha filhos fortes e bons nadadores, que pularam na água e salvaram o querido náufrago.
Agora oceis carcule bem o tanto que ele xingou  os amigos que rolavam de rir do outro lado do rio.
Eh vovô "Bastião"! Que Deus o tenha (deve estar aprontando no céu).
Pronto falei!
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