A australiana foi presa por racismo na Asa Sul em Brasília, por ter agredido verbalmente uma cliente e mais duas funcionárias negras de um salão de beleza. Esta mesma mulher já foi presa, segundo a polícia por dirigir alcoolizada, ou seja bêbada no bom português.
A mulher australiana se recusou a fazer as unhas quando viu que a manicure era negra e, ainda, como se não bastasse, teria dito que ela era "raça ruim". Louise Stephanie, é o nome da mulher que agrediu verbalmente a manicure, ainda teria pedido que a manicure, não ficasse perto dela e saísse do salão.
Logo depois a Polícia Militar chegou e a estrangeira foi levada à 1ª DP, onde cometeu o mesmo crime contra uma agente da Polícia Civil. Encaminhada ao presídio feminino, no Gama, ela ficaria presa até que a Justiça analisasse o caso, já que racismo é crime inafiançável. Muito bem, ela não ficou presa, nem 24 horas, pois é, está solta, apesar de o crime ser inafiançável, ela teve a liberdade provisória concedida pela Justiça, nesse sábado (15/2) segundo informações do plantão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios.
Isso é revoltante, é inaceitável, que essa brasileira, tenha sofrido preconceito, ainda mais, por uma estrangeira. Uma pergunta que não quer calar: Quem é essa australiana? O que ela está fazendo aqui, em "nosso" país? Em Brasília, capital de nosso país! Quem é ela?
Como brasileira, me sentindo ofendida e enojada com a atitude dessa australiana, e em solidariedade a esta moça, a vítima, desta agressão, e a todas as outras vítimas de racismo, porque isso acontece o tempo todo por aí, eu gostaria de ter respostas, porque não é justo que um ser humano trate o outro como se não fosse gente, ainda mais uma pessoa que vem de outro país, morar aqui no nosso, talvez trabalhar aqui, quem sabe até ocupando uma vaga de trabalho, que poderia ser ocupada por um brasileiro, possa ter uma atitude dessas e ser posta em liberdade, como se tivesse dito, "passa" para um cachorro.
E ainda tem brasileiro que estende tapete vermelho, e fica todo encantado quando encontra algum estrangeiro. Claro temos que ser cordiais, mas não trouxas. Afinal somos todos iguais, apenas não falamos a mesma língua
Tá faltando consciência, tá sobrando paciência!
“A pessoa conscientizada tem uma compreensão diferente da história e de seu papel nela. Recusa acomodar-se, mobiliza-se, organiza-se para mudar o mundo.” (Cartas à Cristina, 1994.) Paulo Freire.
Dia da consciência negra, é todo dia, porque não adianta ter consciência apenas no "Dia da Consciência Negra", é preciso que tenhamos consciência de que todos somos seres humanos, que a cor da pele é apenas um detalhe insignificante, se não for assim não adianta nada.
Veja o vídeo.
http://www.sbt.com.br/sbtvideos/media/63cee6788495f5a860ad65faf9342b67/Australiana-e-presa-por-racismo-em-area-nobre-de-Brasilia.html
